Notícias ambientais 3y5xv / Notícias sobre vida selvagem e natureza Thu, 12 Jun 2025 10:01:50 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 No Mato Grosso 6j474l ameaça do petróleo a comunidades indígenas a despercebida /2025/06/no-mato-grosso-ameaca-do-petroleo-a-comunidades-indigenas-a-despercebida/ /2025/06/no-mato-grosso-ameaca-do-petroleo-a-comunidades-indigenas-a-despercebida/?noamp=mobile#respond 12 Jun 2025 10:01:50 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193948 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Biodiversidade Amazônica, Biodiversidade de Florestas Tropicais, Conservação, Conservação Amazônica, Destruição Amazônica, Meio Ambiente, Oceanos, Peixes, Poluição e rios]]> <![CDATA[

Em 17 de junho, cinco meses antes do Brasil sediar a COP 30, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai ofertar 332 áreas a empresas interessadas em prospectar petróleo e gás no país. A atenção da mídia e da sociedade civil está concentrada em 47 dessas áreas, localizadas na chamada Margem […] 6f2h2m

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<![CDATA[Em 17 de junho, cinco meses antes do Brasil sediar a COP 30, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai ofertar 332 áreas a empresas interessadas em prospectar petróleo e gás no país. A atenção da mídia e da sociedade civil está concentrada em 47 dessas áreas, localizadas na chamada Margem Equatorial, onde fica o bloco de exploração FZA-M-59. Localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá e operado pela Petrobras, o FZA-M-59 está no centro de uma queda de braço. De um lado, políticos pressionam a favor da exploração – com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. De outro, ambientalistas e técnicos do Ibama apontam tremendos riscos relacionados a um projeto que pode ameaçar a vida selvagem no entorno da foz do Rio Amazonas, a costa atlântica e o bioma de países vizinhos. Agentes do Ibama negavam o licenciamento à Petrobras por motivos técnicos, citando um alto risco de vazamento de óleo em uma área conhecida por suas fortes correntes marítimas. De acordo com estudos da própria empresa estatal, em caso de acidente, as manchas poderiam atingir oito países da América do Sul e do Caribe. No Brasil, isso significaria um desastre ambiental para os recém-descobertos recifes de coral da Amazônia e para o maior cinturão de manguezais do mundo. Também há chance de futuros riscos a territórios indígenas e comunidades de pesca artesanal no Amapá. Após meses de intensa pressão, o Ibama está a…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/no-mato-grosso-ameaca-do-petroleo-a-comunidades-indigenas-a-despercebida/feed/ 0
Criação de galinhas e farinha de mandioca 6h5c2f indígenas Munduruku buscam alternativas ao garimpo /2025/06/criacao-de-galinhas-e-farinha-de-mandioca-indigenas-munduruku-buscam-alternativas-ao-garimpo/ /2025/06/criacao-de-galinhas-e-farinha-de-mandioca-indigenas-munduruku-buscam-alternativas-ao-garimpo/?noamp=mobile#respond 10 Jun 2025 10:02:34 +0000 <![CDATA[Fernanda WenzelKarla Mendes]]> <![CDATA[Karla Mendes]]> /?p=193931 <![CDATA[América Do Sul e Brasil]]> <![CDATA[Carbono, Conservação, Conservação Amazônica, Créditos de carbono, Indígenas, Meio Ambiente, mineração, Mineração ilegal e Povos indígenas]]> <![CDATA[

“Vamos continuar enxugando gelo”, disse Toya Manchineri, referindo-se ao esforço do governo federal para expulsar garimpeiros ilegais de dois territórios Munduruku no Pará. Se os órgãos públicos não se mantiverem presentes após a operação, “o governo vai colocar os garimpeiros para fora e eles vão voltar”, disse à Mongabay o coordenador geral da Coordenação das […]

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<![CDATA[“Vamos continuar enxugando gelo”, disse Toya Manchineri, referindo-se ao esforço do governo federal para expulsar garimpeiros ilegais de dois territórios Munduruku no Pará. Se os órgãos públicos não se mantiverem presentes após a operação, “o governo vai colocar os garimpeiros para fora e eles vão voltar”, disse à Mongabay o coordenador geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), em entrevista por telefone. Mas a falta de vigilância territorial não é o único atrativo para os garimpeiros. Segundo líderes indígenas, a precariedade da assistência de saúde e a falta de apoio econômico também criam solo fértil para atividades ilegais, tornando os indígenas dependentes da exploração de ouro. Para afastar de vez as comunidades do garimpo, indígenas e ONGs buscam fontes alternativas de renda nas terras Munduruku. Os projetos em andamento focam na produção de farinha de mandioca, no fortalecimento do artesanato e na criação de galinhas caipiras, uma proteína alternativa aos peixes contaminados pelo mercúrio na região. Sem projetos que gerem renda para as famílias, “tudo vai continuar do mesmo jeito”, disse João Kaba, presidente da Associação Indígena Pusuru. Desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023, o governo federal realizou operações para a retirada de invasores em oito territórios indígenas localizados em quatro estados, incluindo as terras indígenas Yanomami em Roraima e Arariboia no Maranhão. O caso mais recente é o da Terra Indígena Kayapó, no Pará, cuja operação teve início na primeira semana de maio. Em vários casos, as operações responderam a uma decisão…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/criacao-de-galinhas-e-farinha-de-mandioca-indigenas-munduruku-buscam-alternativas-ao-garimpo/feed/ 0
Análise ambiental estratégica 1r2819 uma abordagem positiva, mas sem sucesso, para gerenciar mudanças /2025/06/analise-ambiental-estrategica-uma-abordagem-positiva-mas-sem-sucesso-para-gerenciar-mudancas/ /2025/06/analise-ambiental-estrategica-uma-abordagem-positiva-mas-sem-sucesso-para-gerenciar-mudancas/?noamp=mobile#respond 09 Jun 2025 18:47:06 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193937 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Biodiversidade, Desmatamento, Infraestrutura e Política Ambiental]]> <![CDATA[

No final da década de 1990, os acadêmicos desenvolveram uma variante da metodologia de EIA conhecida como avaliação ambiental estratégica (AAE). Originalmente concebida como um super EIA, o escopo da análise foi ampliado para considerar impactos de longo prazo, indiretos e cumulativos, bem como cenários alternativos de desenvolvimento. A chave para a metodologia da AAE […]

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<![CDATA[No final da década de 1990, os acadêmicos desenvolveram uma variante da metodologia de EIA conhecida como avaliação ambiental estratégica (AAE). Originalmente concebida como um super EIA, o escopo da análise foi ampliado para considerar impactos de longo prazo, indiretos e cumulativos, bem como cenários alternativos de desenvolvimento. A chave para a metodologia da AAE é a participação de todas as partes interessadas em um diálogo aberto, enquanto várias opções de desenvolvimento ainda estão em discussão. Com o ar do tempo, os EIAs foram formalizados como um caminho estreito para mitigar os ivos ambientais e sociais de um projeto específico. Em contrapartida, as AAEs evoluíram na direção oposta e agora são promovidas como um processo de planejamento estratégico que busca maximizar os resultados positivos de políticas, planos e programas de nível superior. Houve uma onda de interesse em AAEs na virada do milênio, e a metodologia foi aplicada em vários projetos de alto nível na Pan-Amazônia. 1) Evaluación Ambiental Estratégica Corredor Bioceánico Santa Cruz-Puerto Suárez: uma rodovia que liga Santa Cruz, na Bolívia, e Corumbá, no Brasil, conectando as redes de transporte dos Andes Centrais com o sul do Brasil, uma prioridade IIRSA em estágio inicial construída entre 2000 e 2012. 2) Plano BR-163 Sustentável: uma iniciativa do governo brasileiro para promover o desenvolvimento sustentável nas paisagens ao redor da rodovia entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA). Essa rodovia foi originalmente aberta na década de 1970, durante a Operação Amazônia, e o segmento que atravessa o Pará foi essencialmente abandonado…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/analise-ambiental-estrategica-uma-abordagem-positiva-mas-sem-sucesso-para-gerenciar-mudancas/feed/ 0
Três mulheres na linha de frente da proteção costeira no Brasil 4c6651 /2025/06/tres-mulheres-na-linha-de-frente-da-protecao-costeira-no-brasil/ /2025/06/tres-mulheres-na-linha-de-frente-da-protecao-costeira-no-brasil/?noamp=mobile#respond 09 Jun 2025 07:44:20 +0000 <![CDATA[Mayala Fernandes]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193896 <![CDATA[Anfíbios, Aves, Caça, Carne de Caça, Comércio de Vida Selvagem, Conservação, Ecologia, Fauna, Felinos, Insetos, Mamíferos, Manguezais, Meio Ambiente, Oceanos, Peixes, pesca, Primatas, recifes de coral, Répteis e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

Um grupo de cientistas brasileiras vem se destacando na pesquisa e proteção da biodiversidade marinha e costeira no país. Inspiradas pelo primeiro contato marcante com o oceano, elas são hoje referências em suas áreas e lideram ações que combinam pesquisa científica, conservação ambiental e participação em políticas públicas. Camila Domit, coordenadora técnica das ações com […]

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<![CDATA[Um grupo de cientistas brasileiras vem se destacando na pesquisa e proteção da biodiversidade marinha e costeira no país. Inspiradas pelo primeiro contato marcante com o oceano, elas são hoje referências em suas áreas e lideram ações que combinam pesquisa científica, conservação ambiental e participação em políticas públicas. Camila Domit, coordenadora técnica das ações com tartarugas-marinhas; Cassiana Baptista Metri, responsável pelos estudos sobre fauna de manguezal; e Fernanda Possatto, coordenadora de pesquisas sobre microplástico, integram o Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar), patrocinado pela Petrobras e pelo governo federal. Com linhas de pesquisa variadas, as cientistas monitoram a dinâmica dos ecossistemas costeiros e marinhos na interface com a Mata Atlântica. Seus estudos sobre comportamento da fauna e da flora, aliados à atuação em projetos de educação ambiental e à formulação de políticas públicas, vêm garantindo avanços na conservação do litoral paranaense. A importância desses esforços é reforçada por dados globais. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 3 bilhões de pessoas dependam diretamente da biodiversidade marinha e costeira para sobreviver. O valor agregado estimado do mercado de recursos marinhos até 2030 é de U$ 3 trilhões, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável por 5% a 6% da economia global real e 40 milhões de empregos diretos. Sem a preservação dos oceanos, não apenas o clima global é ameaçado, mas a sobrevivência humana também sofre impactos diretos. Mais da metade do oxigênio do planeta é produzido pelos oceanos, que ainda armazenam…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/tres-mulheres-na-linha-de-frente-da-protecao-costeira-no-brasil/feed/ 0
Paralisação da reforma agrária fomenta nova onda de invasões e violência na Amazônia 1s675u /2025/06/paralisacao-da-reforma-agraria-fomenta-nova-onda-de-invasoes-e-violencia-na-amazonia/ /2025/06/paralisacao-da-reforma-agraria-fomenta-nova-onda-de-invasoes-e-violencia-na-amazonia/?noamp=mobile#respond 06 Jun 2025 06:27:47 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193870 <![CDATA[Amazônia e Pará]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Conflitos, Conflitos sociais, Corrupção, Crime Ambiental, Florestas, Florestas Tropicais, Grilagem e Violência]]> <![CDATA[

NOVO PROGRESSO, Pará — Julia e a filha de dois anos estavam dormindo no chão sob uma barraca de lona, em um acampamento cercado por uma dúzia de homens armados. Ainda assim, a jovem de 26 anos achava que valia a pena. “Lá era pior”, ela disse à Mongabay, referindo-se à sua cidade natal no […]

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<![CDATA[NOVO PROGRESSO, Pará — Julia e a filha de dois anos estavam dormindo no chão sob uma barraca de lona, em um acampamento cercado por uma dúzia de homens armados. Ainda assim, a jovem de 26 anos achava que valia a pena. “Lá era pior”, ela disse à Mongabay, referindo-se à sua cidade natal no Maranhão. Julia vendeu seus poucos pertences, incluindo algumas galinhas, para pagar a viagem de 2 mil quilômetros para Novo Progresso, no Pará. Foi uma decisão impulsiva, tomada assim que ela recebeu uma mensagem no WhatsApp. “Uma amiga disse que o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] ia distribuir terra aqui”, ela disse. O sonho de possuir um pedaço de terra também trouxe José para o acampamento montado a 12 km da rodovia BR-163, que conecta o estado do Mato Grosso, celeiro do Brasil, aos portos no Rio Tapajós, no Pará. Ele deixou sua família em Porto Velho, Rondônia, e viajou três dias de moto para se juntar ao movimento. “Nós sempre trabalhamos de meeiro na terra dos outros, e metade do que colhíamos tínhamos que dar para os donos da terra”, disse José, cuja família sonha com a própria terra desde os anos 80, quando migrou de Minas Gerais para a Amazônia. “Seria uma chance de dar um conforto maior para a minha família”. Julia e José, que pediram para que seus nomes verdadeiros fossem omitidos por razões de segurança, são como pequenas ondas de uma tsunami de migração que se abate sobre…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/paralisacao-da-reforma-agraria-fomenta-nova-onda-de-invasoes-e-violencia-na-amazonia/feed/ 0
Abolir as cercas 6n724b libertar a vida: povo Akroá Gamella retoma território ancestral e desativa lixão a céu aberto /2025/06/abolir-as-cercas-libertar-a-vida-povo-akroa-gamella-retoma-territorio-ancestral-e-desativa-lixao-a-ceu-aberto/ /2025/06/abolir-as-cercas-libertar-a-vida-povo-akroa-gamella-retoma-territorio-ancestral-e-desativa-lixao-a-ceu-aberto/?noamp=mobile#respond 04 Jun 2025 12:43:57 +0000 <![CDATA[Felipe Duran]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193862 <![CDATA[Maranhão]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Comunidades Tradicionais, Conflitos, Conflitos de terra, Conflitos sociais, Cultura Indígena, demarcação territorial, Etnocídio, Florestas, Florestas Tropicais, Indígenas, Índios, Populações Tradicionais, Povos indígenas, Povos Tradicionais, Terras Indígenas e Violência]]> <![CDATA[

Por mais de 12 anos, a prefeitura de Viana, no Maranhão, despejou agulhas e seringas em três nascentes da aldeia Tabarelzinho, na Terra Indígena Taquaritiua, do povo Akroá Gamella. Sobre essas fontes de água, a prefeitura despejou também garrafas de vidro, sacolas plásticas, latas, embalagens de isopor e fraldas usadas. Despejou algodões com sangue, fluidos […]

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<![CDATA[Por mais de 12 anos, a prefeitura de Viana, no Maranhão, despejou agulhas e seringas em três nascentes da aldeia Tabarelzinho, na Terra Indígena Taquaritiua, do povo Akroá Gamella. Sobre essas fontes de água, a prefeitura despejou também garrafas de vidro, sacolas plásticas, latas, embalagens de isopor e fraldas usadas. Despejou algodões com sangue, fluidos contaminados, despejou tumores e outros itens de descarte hospitalar – que incluíam as agulhas e seringas. Em dois terrenos contíguos dentro da aldeia Tabarelzinho, que somavam cerca de 25 mil metros quadrados, a prefeitura de Viana criou um lixão a céu aberto onde, por mais de 4.300 dias, espalhou o lixo que os mais de 50 mil habitantes do município produziram. As moscas e o mau cheiro tomaram conta das casas dos Akroá Gamella por mais de uma década. Ao meio-dia, com o calor de dois sóis na cabeça – Viana é uma cidade quente e úmida, típica da região amazônica –, as famílias eram obrigadas a fechar portas e janelas para conseguir almoçar sem ter que disputar a comida com as moscas e nem misturar o sabor do alimento com o cheiro podre do lixo. “Esse é o resultado do desenvolvimento dos homens brancos: a contaminação do nosso lençol freático, da água, de todas as espécies de vida. Várias pessoas já foram infectadas, já teve várias mortes relacionadas ao lixão, mas não tem visibilidade”, disse Cywr Xxa Akroá Gamella, que vive em uma aldeia próxima a Tabarelzinho, também na Terra Indígena Taquaritiua. Mesmo com…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/abolir-as-cercas-libertar-a-vida-povo-akroa-gamella-retoma-territorio-ancestral-e-desativa-lixao-a-ceu-aberto/feed/ 0
O alcance 6x2d4r os limites e os (supostos) vieses dos estudos de viabilidade e das licenças ambientais /2025/06/o-alcance-os-limites-e-os-supostos-vieses-dos-estudos-de-viabilidade-e-das-licencas-ambientais/ /2025/06/o-alcance-os-limites-e-os-supostos-vieses-dos-estudos-de-viabilidade-e-das-licencas-ambientais/?noamp=mobile#respond 02 Jun 2025 15:38:54 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193881 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Desmatamento, Infraestrutura, Política Ambiental e Povos indígenas]]> <![CDATA[

O EIA é um componente integral (de alto perfil) do processo regulatório que evoluiu nas últimas décadas para incluir as fases iniciais de um processo de planejamento como também as fases finais do procedimento de licenciamento, de modo que o Estado (e a sociedade civil) possa intervir, tanto para modificar a proposta original como para […]

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<![CDATA[O EIA é um componente integral (de alto perfil) do processo regulatório que evoluiu nas últimas décadas para incluir as fases iniciais de um processo de planejamento como também as fases finais do procedimento de licenciamento, de modo que o Estado (e a sociedade civil) possa intervir, tanto para modificar a proposta original como para corrigir deficiências que se manifestam quando a instalação ou o bem está em desenvolvimento. Os estudos de factibilidade que enfocam a possibilidade técnica e financeira de investimentos de capital intensivo sempre precederam a maioria dos projetos, mas agora essas avaliações são realizadas no contexto das possíveis compensações causadas pelos impactos ambientais e sociais. No Brasil, os estudos de factibilidade incluem uma consulta pública que permite que a sociedade civil questione a necessidade do investimento e proponha abordagens alternativas para resolver essa aparente necessidade do investimento proposto, como testemunhado pelo recente debate sobre a exploração de petróleo na costa do Amapá. Na Colômbia, as normas exigem um estudo formal (Diagnóstico Ambiental de Alternativas) que avalie alternativas específicas. Se o projeto for aprovado nessa etapa, e após a conclusão do EIA, os proponentes do projeto devem solicitar uma licença ambiental. A maioria dos países adotou um processo, que no Brasil é chamado de Licenciamento Ambiental Trifásico, que estratifica o processo de licenciamento em estágios com pontos de referência claramente definidos (Tabela 7.4; Figura 7.2).  Para projetos menos complexos (B/EIA ou C/EIA), os órgãos reguladores podem comprimir o procedimento de licenciamento em uma única etapa (Licenciamento Ambiental Simplificado),…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/o-alcance-os-limites-e-os-supostos-vieses-dos-estudos-de-viabilidade-e-das-licencas-ambientais/feed/ 0
Refúgio em SP recria a Caatinga para devolver a arara 375l3k azul-de-lear ao sertão /2025/06/refugio-em-sp-recria-a-caatinga-para-devolver-a-arara-azul-de-lear-ao-sertao/ /2025/06/refugio-em-sp-recria-a-caatinga-para-devolver-a-arara-azul-de-lear-ao-sertao/?noamp=mobile#respond 02 Jun 2025 07:37:20 +0000 <![CDATA[Eduardo Ribeiro]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193852 <![CDATA[São Paulo]]> <![CDATA[Animais, Aves, Conservação, Conservação da Vida Selvagem, Espécies Ameaçadas, Espécies em Perigo, Fauna, Tráfico, Tráfico de Animais Selvagens e Tráfico de Animais Silvestres]]> <![CDATA[

Envolta pela neblina de poeira dos caminhos de terra batida e o cheiro de mato molhado, Araçoiaba da Serra acordava tímida. Era uma manhã quente e ensolarada naquele vasto pedaço de terra cercado, apartado de qualquer barulho e sinal da vida da cidade. Metros adiante do portão do Cecfau (Núcleo de Pesquisa e Conservação de […]

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<![CDATA[Envolta pela neblina de poeira dos caminhos de terra batida e o cheiro de mato molhado, Araçoiaba da Serra acordava tímida. Era uma manhã quente e ensolarada naquele vasto pedaço de terra cercado, apartado de qualquer barulho e sinal da vida da cidade. Metros adiante do portão do Cecfau (Núcleo de Pesquisa e Conservação de Fauna Silvestre), Cauê Monticelli, coordenador de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) e parte da equipe me esperavam. “Bem-vindo à nossa maternidade”, disse ele em tom de brincadeira, apontando os viveiros, árvores e galpões que guardam o improvável: fragmentos de uma Caatinga reconstituída, aves ameaçadas, bichos feridos e esperanças em recuperação. O centro funciona como um santuário. Localizado no interior de São Paulo, se especializou em acolher animais resgatados do tráfico e preparar seus descendentes para o mundo lá fora: mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), perereca-pintada-do-rio-pomba (Nyctimantis pomba) e uma das estrelas da casa, a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) – uma ave de aparência sedutora e existência frágil. Da cor azul de um céu de meio-dia, ela é uma sobrevivente: estima-se que houve menos de cem indivíduos em liberdade no final dos anos 1990. Hoje, graças a projetos como o do Cecfau, a população a dos 2 mil. Ainda assim, segue vulnerável, sempre a um o de desaparecer de novo. Instalado a cerca de 90 quilômetros da capital paulista, o centro não está na Caatinga, mas se esforça para imitá-la. O cheiro da vegetação, a…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/06/refugio-em-sp-recria-a-caatinga-para-devolver-a-arara-azul-de-lear-ao-sertao/feed/ 0
Livro póstumo de Dom Phillips propõe esforço coletivo para salvar a Amazônia 4j1v16 /2025/05/livro-postumo-de-dom-phillips-propoe-esforco-coletivo-para-salvar-a-amazonia/ /2025/05/livro-postumo-de-dom-phillips-propoe-esforco-coletivo-para-salvar-a-amazonia/?noamp=mobile#respond 30 Mai 2025 20:25:01 +0000 <![CDATA[Karla Mendes]]> <![CDATA[Karla Mendes]]> <![CDATA[Amazônia]]> /?p=193888 <![CDATA[Amazônia, América Do Sul, América Latina e Brasil]]> <![CDATA[Destruição Amazônica]]> <![CDATA[

O jornalista britânico Dom Phillips entrevistando Mariana Tobias, do povo Macuxi, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na Amazônia. Imagem © Nicoló Lanfranchi.“Não se pode parar um importante trabalho jornalístico e de qualidade". Essa foi a principal motivação de Alessandra Sampaio, viúva do jornalista Dom Phillips, para unir forças com os amigos do marido e finalizar o livro que ele começou a escrever antes de ser assassinado em 2022. “Logo que aconteceu a tragédia, ficou bem claro para mim e eu acho que também com os amigos jornalistas [do Dom], de quem eu tive muito e, que era importante finalizar o livro”, diz Sampaio em entrevista por vídeo para a Mongabay.

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<![CDATA[“Não se pode parar um importante trabalho jornalístico e de qualidade”. Essa foi a principal motivação de Alessandra Sampaio, viúva do jornalista Dom Phillips, para unir forças com os amigos do marido e finalizar o livro que ele começou a escrever antes de ser assassinado em 2022. “Logo que aconteceu a tragédia, ficou bem claro para mim e eu acho que também com os amigos jornalistas [do Dom], de quem eu tive muito e, que era importante finalizar o livro”, diz Sampaio em entrevista por vídeo para a Mongabay. Em 5 de junho de 2022, Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram brutalmente assassinados na região do Vale do Javari, na Amazônia brasileira. Phillips investigava a pesca ilegal na área, numa viagem que, segundo Sampaio, seria a penúltima para concluir seu livro. Próxima à tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru, a região do Vale do Javari é uma área dominada pelo crime organizado, tráfico de drogas, extração ilegal de madeira e caça predatória. É a segunda maior terra indígena do Brasil — com 8,5 milhões de hectares, duas vezes o tamanho da Suíça — e abriga cerca de 17 povos indígenas isolados, com pouco ou nenhum contato com o mundo exterior. A capa da edição brasileira do livro de Dom Phillips, que será lançado no Brasil em 18 de junho. Três anos depois, o livro Como salvar a Amazônia — Uma busca mortal por respostas, de Phillips com colaboradores, será lançado a partir de 31 de maio no Reino Unido, nos Estados Unidos…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/livro-postumo-de-dom-phillips-propoe-esforco-coletivo-para-salvar-a-amazonia/feed/ 0
Mulheres indígenas lideram iniciativa de proteção de felinos selvagens no Peru 364926 /2025/05/mulheres-indigenas-lideram-iniciativa-de-protecao-de-felinos-selvagens-no-peru/ /2025/05/mulheres-indigenas-lideram-iniciativa-de-protecao-de-felinos-selvagens-no-peru/?noamp=mobile#respond 30 Mai 2025 14:47:51 +0000 <![CDATA[James Hall]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193848 <![CDATA[América Latina e Peru]]> <![CDATA[Animais, Conservação, Conservação da Vida Selvagem, Espécies Ameaçadas, Espécies em Perigo, Felinos e Mamíferos]]> <![CDATA[

As florestas de queuña no Peru, que antes cobriam vastas extensões das montanhas, reduziram-se a uma fração de sua antiga grandeza, deixando para trás uma paisagem onde a biodiversidade e a segurança hídrica estão em risco. Esse colapso ecológico desencadeou uma consequência imprevista: felinos selvagens, deslocados pelo desmatamento, estão se aproximando das comunidades indígenas, gerando […]

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<![CDATA[As florestas de queuña no Peru, que antes cobriam vastas extensões das montanhas, reduziram-se a uma fração de sua antiga grandeza, deixando para trás uma paisagem onde a biodiversidade e a segurança hídrica estão em risco. Esse colapso ecológico desencadeou uma consequência imprevista: felinos selvagens, deslocados pelo desmatamento, estão se aproximando das comunidades indígenas, gerando conflitos entre pessoas e predadores, relata o colaborador da Mongabay, James Hall. O puma (Puma concolor), o gato-palheiro-do-deserto (Leopardus garleppi) e o gato-andino (Leopardus jacobita) entraram em conflito com os humanos à medida que invadem esses habitats cada vez menores. O problema não são os próprios felinos, como observa a bióloga Cindy Hurtado, mas a perda de suas presas. À medida que veados desaparecem, o gado se torna a próxima refeição. O impacto nos meios de subsistência locais tem sido significativo, especialmente para as mulheres da vila quéchua de Licapa, na região de Ayacucho. Nessa comunidade, onde os homens muitas vezes saem para trabalhar nas cidades, as mulheres ficam para trás, cuidando das crianças e de pequenos rebanhos de alpacas, galinhas e porquinhos-da-índia. A perda desses animais para os felinos selvagens não é apenas um inconveniente; é uma ameaça direta à renda familiar. “Achávamos que [os felinos selvagens] eram animais maus”, diz Alicia Ccaico. A resposta tradicional era previsível: quanto menos felinos, melhor. No entanto, em Licapa, essa visão arraigada começou a mudar, graças a um projeto impulsionado por mulheres indígenas, liderado pela bióloga quéchua Merinia Mendoza Almeida e pelo especialista em felinos Jim Sanderson.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/mulheres-indigenas-lideram-iniciativa-de-protecao-de-felinos-selvagens-no-peru/feed/ 0
Uso excessivo de água subterrânea ameaça o fluxo dos rios no Brasil 6n5v4x aponta estudo /2025/05/uso-excessivo-de-agua-subterranea-ameaca-o-fluxo-dos-rios-no-brasil-aponta-estudo/ /2025/05/uso-excessivo-de-agua-subterranea-ameaca-o-fluxo-dos-rios-no-brasil-aponta-estudo/?noamp=mobile#respond 28 Mai 2025 10:01:56 +0000 <![CDATA[Sarah Brown]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193841 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Agricultura, Água, Recursos hídricos e rios]]> <![CDATA[

Em muitas regiões do Brasil, os rios podem estar perdendo água para o subsolo, em vez de recebê-la. Um estudo recente revelou que os níveis de água subterrânea em diversas áreas estão mais baixos do que os dos rios próximos, o que faz com que a água flua dos rios para o subsolo. Essa mudança, […]

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<![CDATA[Em muitas regiões do Brasil, os rios podem estar perdendo água para o subsolo, em vez de recebê-la. Um estudo recente revelou que os níveis de água subterrânea em diversas áreas estão mais baixos do que os dos rios próximos, o que faz com que a água flua dos rios para o subsolo. Essa mudança, possivelmente impulsionada em parte pela extração intensiva de água subterrânea, pode reduzir o fluxo dos rios e trazer sérias consequências para o abastecimento de água, a agricultura, a geração de energia e os ecossistemas do país. Embora os autores do estudo ressaltem que ainda não se pode afirmar de forma conclusiva que o uso de poços seja a causa direta da redução do nível dos rios, eles encontraram uma forte correlação entre o uso intensivo de água subterrânea e maiores perdas potenciais de vazão, especialmente em regiões secas, onde a extração é mais intensa. “A Califórnia, a Índia e o Irã já mostraram como o uso intensivo de águas subterrâneas pode reduzir o fluxo dos rios — e os sinais sugerem que o Brasil não é uma exceção”, disse à Mongabay o coautor do estudo Paulo Tarso Sanches de Oliveiras, professor de hidrologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade de São Paulo (USP). “Onde há fumaça, há fogo — e tudo indica que o uso excessivo de água subterrânea em algumas regiões do Brasil tem um papel no declínio dos níveis dos rios.” O estudo analisou dados de 17.972…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/uso-excessivo-de-agua-subterranea-ameaca-o-fluxo-dos-rios-no-brasil-aponta-estudo/feed/ 0
Análise ambiental e social 3d5p1i melhor do que costumava ser /2025/05/analise-ambiental-e-social-melhor-do-que-costumava-ser/ /2025/05/analise-ambiental-e-social-melhor-do-que-costumava-ser/?noamp=mobile#respond 26 Mai 2025 13:43:39 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193844 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Biodiversidade Amazônica, Desmatamento, Infraestrutura e Política Ambiental]]> <![CDATA[

Essa situação mudou nas décadas de 1980 e 1990, quando as sociedades adotaram reformas na área ambiental.  Como era de se esperar, as primeiras metodologias de EIA eram tendenciosas tanto no conceito quanto na execução.  Os especialistas que realizavam as análises eram pagos pelos criadores do projeto, enquanto o órgão regulador que analisava o estudo […]

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<![CDATA[Essa situação mudou nas décadas de 1980 e 1990, quando as sociedades adotaram reformas na área ambiental.  Como era de se esperar, as primeiras metodologias de EIA eram tendenciosas tanto no conceito quanto na execução.  Os especialistas que realizavam as análises eram pagos pelos criadores do projeto, enquanto o órgão regulador que analisava o estudo era um escritório da mesma entidade que estava promovendo o projeto. Com o ar do tempo, os óbvios conflitos de interesse foram atenuados pela criação de ministérios ambientais que desenvolveram um amplo corpo de regulamentações, enquanto os profissionais de ciências ambientais aprimoraram os critérios e os conjuntos de ferramentas que utilizam ao desenvolver um EIA ou um estudo de diagnóstico relacionado. Políticos, empresários e banqueiros afirmam que as proteções levaram a uma melhoria qualitativa na elaboração e execução de projetos de investimento. Os críticos ambientais, entretanto, afirmam que as revisões são uma forma de lavagem verde que se concentra na proteção dos interesses dos investidores em vez de avaliar se os projetos fazem parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável coerente e de longo prazo. Como em muitos debates polarizados, há elementos de verdade em ambos os pontos de vista. Um EIA típico compila um inventário dos recursos naturais de uma região e descreve as comunidades próximas ao projeto em análise. Isso fornece uma linha de base para identificar prováveis impactos positivos e negativos associados ao projeto. Quando feito corretamente, um EIA oferece recomendações sobre como (1) evitar determinados impactos; (2) mitigar aqueles que não…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/analise-ambiental-e-social-melhor-do-que-costumava-ser/feed/ 0
Amazônia 216833 garimpeiros ilegais driblam fiscalização contrabandeando ouro para a Venezuela /2025/05/amazonia-garimpeiros-ilegais-driblam-fiscalizacao-contrabandeando-ouro-para-a-venezuela/ /2025/05/amazonia-garimpeiros-ilegais-driblam-fiscalizacao-contrabandeando-ouro-para-a-venezuela/?noamp=mobile#respond 26 Mai 2025 11:15:50 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193825 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Conservação, Corrupção, Crime Ambiental, Degradação, Desmatamento, Ecologia, Florestas, Florestas Tropicais, Garimpo, Lei Ambiental, Leis ambientais, Meio Ambiente, mineração, Mineração ilegal, Ouro e Política Ambiental]]> <![CDATA[

Em 2023, a Polícia Federal notou uma movimentação incomum no pequeno aeroporto de Santarém, no estado do Pará: venezuelanos aparentemente humildes comprando agens caras de última hora e sempre pagando por bagagem extra. Em outubro, os agentes decidiram agir e prenderam um venezuelano tentando embarcar com 21 quilos de ouro escondidos em garrafas térmicas. Dois […]

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<![CDATA[Em 2023, a Polícia Federal notou uma movimentação incomum no pequeno aeroporto de Santarém, no estado do Pará: venezuelanos aparentemente humildes comprando agens caras de última hora e sempre pagando por bagagem extra. Em outubro, os agentes decidiram agir e prenderam um venezuelano tentando embarcar com 21 quilos de ouro escondidos em garrafas térmicas. Dois meses depois, outra situação atípica chamou a atenção das autoridades: um homem carregando 47 kg de ouro sofreu uma tentativa de assalto em Manaus. Seu plano, frustrado pelo ataque, era enviar a carga em um jato particular. Depois que um juiz autorizou a quebrar dos sigilos fiscal e telefônico dos suspeitos, os agentes federais descobriram que esses dois episódios estavam conectados e faziam parte de um esquema muito maior para enviar ouro ilegal da Amazônia brasileira para a Venezuela e, possivelmente, para a Guiana. Isso era uma novidade para os investigadores e um sinal de que os comerciantes ilegais de ouro vinham se sofisticando à medida em que as autoridades brasileiras fechavam o cerco. Depois de quatro anos sob a istração do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-22), cujas políticas e retórica impulsionaram o garimpo ilegal, Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder atacando a ilegalidade em duas frentes. Por um lado, os agentes ambientais retomaram as operações em áreas dominadas pelo garimpo. De outro, novas medidas istrativas dificultaram o comércio de ouro ilegal. “Notamos muito claramente que houve uma reestruturação do setor”, disse Raoni Rajão, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), à Mongabay.…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/amazonia-garimpeiros-ilegais-driblam-fiscalizacao-contrabandeando-ouro-para-a-venezuela/feed/ 0
Mineração no mar brasileiro usa brechas legais para avançar sem licenciamento ambiental g5t5f /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/ /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/?noamp=mobile#respond 22 Mai 2025 16:13:06 +0000 <![CDATA[Maurício Angelo e Lucio Lambranho (Observatório da Mineração)]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193815 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Energia, Estradas, Hidrelétricas, Infraestrutura, mineração, Oceanos e recifes de coral]]> <![CDATA[

A exploração mineral no fundo do mar tem avançado em todo o mundo nos últimos anos, enquanto as deliberações da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) não chegam a um consenso e empresas buscam brechas para iniciar os seus projetos. No caso do Brasil, levantamento realizado pelo Observatório da Mineração, parceiro da Mongabay, observou um aumento […]

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<![CDATA[A exploração mineral no fundo do mar tem avançado em todo o mundo nos últimos anos, enquanto as deliberações da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) não chegam a um consenso e empresas buscam brechas para iniciar os seus projetos. No caso do Brasil, levantamento realizado pelo Observatório da Mineração, parceiro da Mongabay, observou um aumento exponencial nos pedidos para exploração de minerais no mar brasileiro. Dos 950 requerimentos registrados na Agência Nacional de Mineração (ANM) desde 1967, 456 foram protocolados de 2020 até o fim de 2024, concentrados principalmente nos litorais do Maranhão, Bahia e Espírito Santo. Esse boom do interesse mineral no mar é explicado pela conjuntura econômica, pela aceleração da transição energética e pela busca por minerais estratégicos para energias renováveis, agora usados como argumento para justificar a exploração em áreas sensíveis e sem estudos suficientes sobre o impacto da atividade, como é o fundo do mar. As principais substâncias pesquisadas na costa brasileira são fosfato e sais de potássio, seguidos por três tipos de calcário e conchas calcárias, todos com potencial de uso na indústria de fertilizantes. A Lithothamnium, uma alga marinha calcificada e conhecida como alga-vermelha, encontrada em águas profundas na costa brasileira, é a substância mais citada nos pedidos de licenciamento ambiental. O Brasil busca reduzir a dependência da importação desses insumos, e o governo de Jair Bolsonaro atuou em várias frentes para aumentar a exploração de fertilizantes no país, política seguida pelo atual governo Lula. Minerais críticos e estratégicos como a ilmenita, o titânio e o…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/mineracao-no-mar-brasileiro-usa-brechas-legais-para-avancar-sem-licenciamento-ambiental/feed/ 0
Crise ecológica no Pantanal aumenta tensão entre onças e humanos xp5u /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/ /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/?noamp=mobile#respond 20 Mai 2025 06:03:13 +0000 <![CDATA[Júlia Moa]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193807 <![CDATA[Pantanal]]> <![CDATA[Comunidades Tradicionais, Conflito, Conflitos, Conflitos sociais, Fauna, Felinos, Mamíferos, Pantanal, Populações Tradicionais, Povos Tradicionais, Vida Selvagem e Violência]]> <![CDATA[

Por volta das 8 horas da manhã, nos arredores da remota Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul, uma rotina que parecia corriqueira para o homem pantaneiro tomou um rumo inesperado. Era o ano de 2002, e Roberto Carlos Conceição Arruda, o Beto, então com 29 anos, saiu sozinho de casa para buscar água […]

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<![CDATA[Por volta das 8 horas da manhã, nos arredores da remota Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul, uma rotina que parecia corriqueira para o homem pantaneiro tomou um rumo inesperado. Era o ano de 2002, e Roberto Carlos Conceição Arruda, o Beto, então com 29 anos, saiu sozinho de casa para buscar água na nascente. Ao voltar, se deparou com uma onça-pintada pronta para atacar. Desesperado, correu em busca de abrigo, encontrando refúgio atrás de um tronco. A onça, no entanto, não o deixou em paz e, embora a madeira servisse como proteção parcial, Beto sofreu vários arranhões. A situação só teve outro desfecho graças à coragem de seu cachorro vira-lata, Elói, que avançou contra o animal. Ela capturou o cão e o levou para a margem do rio, deixando Beto para trás. A coexistência entre humanos e onças no Pantanal remonta a pelo menos 3 mil anos, quando populações indígenas aram a ocupar o território. A região onde Beto vive e trabalha como piloteiro e guia turístico abriga uma imponente formação rochosa na fronteira do Brasil com a Bolívia, situada entre as cidades de Corumbá (MS) e Cáceres (MT), área que integra a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. O local tem relevância ecológica: é um santuário para grandes vertebrados, como a onça-pintada (Panthera onca), cuja presença é continuamente registrada, e um refúgio estratégico para a sobrevivência da espécie e a preservação do bioma. “Não sinto mágoa do animal em relação ao acidente. Trabalho…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/crise-ecologica-no-pantanal-aumenta-tensao-entre-oncas-e-humanos/feed/ 0
Como animais extintos estão voltando às florestas de Florianópolis o304t /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/ /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/?noamp=mobile#respond 16 Mai 2025 15:00:54 +0000 <![CDATA[Letícia Klein]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193793 <![CDATA[Santa Catarina]]> <![CDATA[Aves, Conservação, Ecologia, Fauna, Felinos, Florestas, Florestas Tropicais, Mamíferos, Mata Atlântica, Meio Ambiente, Primatas, Responsabilidade Ambiental e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

A meia dúzia de crianças surpreendeu. Num domingo de manhã nublado na Trilha do Sertão do Assopro, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, elas foram as que mais interagiram com o guia durante o Vem arinhar, evento de observação de aves realizado mensalmente pelo Instituto Fauna Brasil (IFB). Elas reconheciam as aves pelo canto ou […]

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<![CDATA[A meia dúzia de crianças surpreendeu. Num domingo de manhã nublado na Trilha do Sertão do Assopro, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, elas foram as que mais interagiram com o guia durante o Vem arinhar, evento de observação de aves realizado mensalmente pelo Instituto Fauna Brasil (IFB). Elas reconheciam as aves pelo canto ou por uma olhadela, rapidamente se colocando a postos para fotografar. Segundo o guia, o local abriga entre 120 e 130 espécies de aves, como aracuã, tucano-de-bico-preto, saíra-ferrugem, arapaçu-verde e gavião-tesoura. Caynã Bueno de Oliveira, de 7 anos, diz que conhece pelo menos 400 espécies de aves de cor. Além de fotografar, ele desenha e adora estudar sobre o assunto em guias e vídeos de canais especializados. “Em outros ambientes ele é tímido, mas aqui ele se solta e conversa com o guia e os colegas. Se o assunto é aves, ele a as pessoas de outro lugar”, diz o pai, Rafael Araújo de Oliveira. Só de o guia falar em tentar ver o macuquinho, espécie considerada extinta localmente até alguns anos atrás, o menino já abriu um sorriso e saiu em disparada. O Vem arinhar é organizado por diferentes instituições em todo o Brasil de forma gratuita. Em Florianópolis, começou a ser realizado em 2022 como uma forma de engajar as pessoas a verem os animais que tinham sido tratados, a partir de resgate, apreensão e entrega voluntária de todo o estado, e depois reintroduzidos na natureza pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/como-animais-extintos-estao-voltando-as-florestas-de-florianopolis/feed/ 0
O desafio de transformar o bambu brasileiro em oportunidade sustentável 1o184g /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/ /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/?noamp=mobile#respond 14 Mai 2025 09:52:09 +0000 <![CDATA[Júlia Moa]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193787 <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Florestas, Florestas Tropicais, Produtos da Floresta, Reflorestamento, Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade]]> <![CDATA[

Pouca gente sabe que o Brasil detém a maior diversidade de bambus nativos das Américas. Embora essa planta da família das gramíneas tenha atravessado os séculos marcando a história da humanidade — com mais de 1.600 espécies registradas no mundo, em sua maioria tropicais —, o bambu ainda é pouco conhecido por boa parte dos […]

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<![CDATA[Pouca gente sabe que o Brasil detém a maior diversidade de bambus nativos das Américas. Embora essa planta da família das gramíneas tenha atravessado os séculos marcando a história da humanidade — com mais de 1.600 espécies registradas no mundo, em sua maioria tropicais —, o bambu ainda é pouco conhecido por boa parte dos brasileiros. Somos o segundo país em diversidades de bambus, atrás apenas da China, com aproximadamente 302 espécies registradas, a maioria na Amazônia e na Mata Atlântica; e novas espécies continuam sendo descobertas, como a Merostachys tonicoi, cuja ocorrência é no estado de Rondônia foi registrado em artigo publicado este ano. O Brasil também abriga, com base no site que cataloga a Flora e Funga do país, o Glaziophyton mirabile, o bambu mais raro do mundo, conhecido por ser afoliar, ou seja, não possuir folhas. Hoje, só existem duas ocorrências dessa espécie nas altas montanhas de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De acordo com o pesquisador Hans Jürgen Kleine, presidente da associação BambuSC, o uso dos bambus no país remonta aos povos originários, que o retiravam da natureza para construir casas, instrumentos e utensílios do cotidiano, sem necessidade de cultivo, já que brotam naturalmente a cada ciclo. Durante os séculos seguintes, a planta seguiu presente, mas sem alterações significativas em seu aproveitamento. Taquaruçu (Guadua angustifolia), bambu nativo do Brasil. Foto:Arquitectogarcia, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons Foi somente em 1814, após a abertura dos portos pelos portugueses e a chegada das primeiras famílias chinesas ao Rio…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/o-desafio-de-transformar-o-bambu-brasileiro-em-oportunidade-sustentavel-2/feed/ 0
Reparação dos danos 4u4jj multas ambientais na Pan-Amazônia /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/ /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/?noamp=mobile#respond 13 Mai 2025 04:46:49 +0000 <![CDATA[Timothy J. Killeen]]> <![CDATA[Mayra]]> /?p=193789 <![CDATA[Uma tempestade perfeita na Amazônia]]> <![CDATA[América Do Sul e América Latina]]> <![CDATA[Ameaças à Amazônia, Crime Ambiental, Desmatamento de Florestas Tropicais e Política Ambiental]]> <![CDATA[

Os órgãos reguladores utilizam as multas como um mecanismo fundamental para a aplicação da lei istrativa. As multas funcionam como um desestímulo, pois desencorajam indivíduos e organizações a ignorar as regulamentações; também servem como punição, pois garantem que haja consequências para o não cumprimento. Em alguns casos, as multas podem funcionar como uma forma de […]

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<![CDATA[Os órgãos reguladores utilizam as multas como um mecanismo fundamental para a aplicação da lei istrativa. As multas funcionam como um desestímulo, pois desencorajam indivíduos e organizações a ignorar as regulamentações; também servem como punição, pois garantem que haja consequências para o não cumprimento. Em alguns casos, as multas podem funcionar como uma forma de reparação quando os recursos são usados para compensar comunidades ou famílias por danos causados por atos irresponsáveis e ilegais. Como em qualquer procedimento legal, a parte acusada deve ter o a um processo que ofereça uma oportunidade de defesa. Em alguns casos (na maioria), os infratores podem entrar em acordos com as agências reguladoras, concordando em pagar uma indenização monetária e realizar ações corretivas sem itir a culpa, o que acelera a resolução dos casos e evita a publicidade. Não é de surpreender que haja críticas em relação à consistência e à imparcialidade das multas. Alguns economistas ambientais argumentam que elas não refletem o verdadeiro dano causado pela perda de serviços ambientais. As multas ambientais só motivarão as pessoas a cumprir a lei se forem cobradas. Em 2017, o IBAMA informou que cerca de 8.000 multas, totalizando mais de R$ 4 bilhões, foram cobradas anualmente entre 2010 e 2016; no entanto, os pagamentos nunca excederam quatro por cento do valor anual e o valor total em atraso ultraou R$ 23 bilhões em 2017. O IBAMA tem tido mais sucesso em obrigar as grandes empresas a pagar suas multas, mas até mesmo a Petrobras tem cerca…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/reparacao-dos-danos-multas-ambientais-na-pan-amazonia/feed/ 0
Reintrodução inédita de onça 2a5n3x pintada revela obstáculos à conservação da espécie no Brasil /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/ /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/?noamp=mobile#respond 12 Mai 2025 06:09:06 +0000 <![CDATA[Suzana Camargo]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193762 <![CDATA[Amazônia e Pantanal]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Conservação, Ecologia, Espécies Ameaçadas, Espécies em Perigo, Fauna, Felinos, Florestas, Florestas Tropicais, Mamíferos, Meio Ambiente, Pantanal, Soluções e Vida Selvagem]]> <![CDATA[

Em cerca de seis meses, Xamã já percorreu mais de 14 mil hectares de floresta amazônica. Todavia, bastante cauteloso, ele evita circular em áreas abertas ou perto de plantações. Esse macho de onça-pintada (Panthera onca) parece ser igual a outros milhares de indivíduos de sua espécie que vivem na Amazônia. Mas não é. Além do […]

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<![CDATA[Em cerca de seis meses, Xamã já percorreu mais de 14 mil hectares de floresta amazônica. Todavia, bastante cauteloso, ele evita circular em áreas abertas ou perto de plantações. Esse macho de onça-pintada (Panthera onca) parece ser igual a outros milhares de indivíduos de sua espécie que vivem na Amazônia. Mas não é. Além do colar GPS que carrega no pescoço, é um sobrevivente. E sua trajetória traz luz sobre as ameaças que o maior felino dos Américas enfrenta no Brasil. Xamã foi encontrado quando tinha aproximadamente dois meses de vida em uma propriedade rural na região de Sinop, no estado do Mato Grosso – uma área no Arco do Desmatamento da Amazônia frequentemente assolada por incêndios. A suspeita é que sua mãe tenha sido vítima do fogo ou perdido o filhote ao tentar fugir das chamas. Ao ser resgatado, Xamã foi levado inicialmente para o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). O filhote pesava pouco mais de 10 kg, estava desnutrido e desidratado. Lá recebeu os primeiros atendimentos, e exames mostraram que, embora debilitado, apresentava boa saúde. Além disso, era extremamente arredio. Ou seja, apesar do ocorrido, ele ainda preservava seus instintos naturais, o de ser um animal de vida selvagem, algo fundamental para uma possível reintrodução na natureza. Xamã em 2022, quando foi capturado no Mato Grosso. Foto: Noelly Castro/Proteção Animal Mundial O resgate de Xamã despertou a atenção da Proteção Animal Mundial, que viu ali uma oportunidade de usar sua história para alertar os…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/reintroducao-inedita-de-onca-pintada-revela-obstaculos-a-conservacao-da-especie-no-brasil/feed/ 0
Restauração da Amazônia oferece redenção para créditos de carbono após escândalos em projetos REDD 4sa49 /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/ /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/?noamp=mobile#respond 09 Mai 2025 12:23:06 +0000 <![CDATA[Fernanda Wenzel]]> <![CDATA[Xavier Bartaburu]]> /?p=193736 <![CDATA[Amazônia]]> <![CDATA[Amazônia, Ameaças à Amazônia, Ameaças às Florestas Tropicais, Certificação, Conservação, Degradação, Desmatamento, Ecologia, Florestas, Florestas Tropicais, Imagem de Satélite, Imagens de Satélite, incêndios, Incêndios Florestais, Lei Ambiental, Leis ambientais, Meio Ambiente, Política Ambiental, Produtos da Floresta, Queimadas, Reflorestamento, Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade]]> <![CDATA[

Em 2024, uma operação policial contra o maior produtor de créditos de carbono do Brasil marcou o ponto mais baixo da já longa crise de reputação dos projetos REDD. Grandes empresas que compraram créditos desses projetos de conservação florestal se viram de repente associadas a uma organização criminosa. REDD, sigla para “redução de emissões por […]

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<![CDATA[Em 2024, uma operação policial contra o maior produtor de créditos de carbono do Brasil marcou o ponto mais baixo da já longa crise de reputação dos projetos REDD. Grandes empresas que compraram créditos desses projetos de conservação florestal se viram de repente associadas a uma organização criminosa. REDD, sigla para “redução de emissões por desmatamento e degradação florestal”, é uma metodologia baseada em um conceito simples: proteger áreas estratégicas de floresta ajuda a evitar emissões de gases de efeito estufa. Quem protege estas áreas pode vender créditos equivalentes às emissões evitadas para empresas que querem compensar sua pegada de carbono. No entanto, a organização alvo das autoridades brasileiras, liderada por Ricardo Stoppe, também lucrava com extração ilegal de madeira e grilagem no sul do Amazonas. O escândalo foi revelado primeiro pela Mongabay. E não era um caso isolado: segundo um estudo publicado pelo jornal britânico The Guardian, 90% dos créditos florestais certificados pela principal certificadora global, a Verra, não tinham valor. Outras investigações feitas por jornalistas e ONGs brasileiras revelaram empresas ocupando ilegalmente terras públicas ou lucrando com territórios de comunidades tradicionais sem seu consentimento. Em uma reportagem de dezembro de 2024, a Mongabay mostrou que parcerias entre desenvolvedores de projetos REDD e madeireiras com histórico de crimes ambientais são comuns na Amazônia. “Temos visto uma série de ivos, seja pela qualidade dos projetos, baixa integridade, falhas de diligência ou problemas metodológicos”, disse Gustavo Pinheiro, do Grupo Trie, ao Mongabay. “É uma longa lista de ivos que levou a…This article was originally published on Mongabay]]> /2025/05/restauracao-da-amazonia-oferece-redencao-para-creditos-de-carbono-apos-escandalos-em-projetos-redd/feed/ 0